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sábado, 27 de novembro de 2010

Eu sinto!


Eu sinto...


pelo afago que nunca foi dado!



pelas mãos que nunca se uniram!


pelos lábios que nunca se beijaram!


pelos olhos que nunca se encontraram!


pelos abraços que nunca trocamos!


pelo encontro nunca acontecido!


pelos sonhos nunca realizados!


pela espera nunca findada!


pelo amor nunca concretizado!


por mim sem você!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Quando o tempo é a única barreira a ser superada!

O tempo já foi assunto para muita gente.
Desde os filósofos até os poetas.
Hoje vai ser esta blogueira apaixonada que vai apontar o dedo pro tempo e acusá-lo de cruel e injusto, de insensível e carrasco.
Como pode ele, logo ele que sempre, espectador de toda eternidade, conhecedor dos amores e amantes, e dono de toda a história, ter tais características?

Não aceito, não admito, não suporto nem sequer a idéia. É revoltante!
Sempre acreditei que quando se conhece a dor do outro, se passa a respeitar e, com isso, se inicia uma luta gloriosa para que ninguém mais passe por tal situação. E logo tu, Tempo, que passeia lado a lado com todos, pelo caminho da vida, não apresenta uma parte que seja de complacência, o mínimo de benevolência ou caridade para com aqueles que sofrem tuas demoras?

Oh Tempo, por que tu te esqueces tão facilmente da lágrimas?
Por que tu que cura a todos e a todos faz esquecer, não te empenhas em diminuir as distâncias e unir os apaixonados e, assim, evitar o uso do teu amargo e precioso bálsamo que a tudo sara? Evite a lágrima.
Por que que tu, oh Tempo, não te aquietas e pára no momento em que os olhares se encontram, os lábios se tocam e o amor nasce? Por que que nesses momentos tão felizes tu te apressas e corre? Será que é por tímidez?

Oh Tempo, senhor de todos os momentos, se apiede de todo coração partido pelas tuas demoras!

Tempo, estamos atados a ti!


Tempo, oh tempo...